jueves, 13 de enero de 2011
Sri Lanka flooding forces more than 300,000 to flee homes
Flash flood threat for Queensland
Any further rain is likely to stream off already waterlogged ground, increasing the risk of flash flooding.
Emergency Management Queensland Acting Deputy Chief Officer Warren Bridson said people should stay tuned to warnings and be prepared to take appropriate action.
"We have predictions, again, of some severe weather events happening in the South Burnett, the Sunshine Coast and perhaps down around Brisbane and the southeast corner as well," he said at a daily flood briefing in Brisbane.
"We ask the communities out there to tune in your radio and television and listen to the warnings."
Mr Bridson said Queensland's summer was different to what many people have become used to, and precaution is needed.
"This year is very different to the past," Mr Bridson said.
"This year, with all of the catchments primed (and) the rivers already flooding, that 200mm of rain will mean something very different.
"It could mean the difference between a minor flood and a major flood."
He said the summer's weather conditions were similar to those which had caused major flooding in Brisbane in 1974.
Police Chief Superintendent Alistair Dawson said there had been overnight flash flooding near Gympie and Maryborough in the southeast and sudden inundations are expected elsewhere.
The Mary River at Gympie is still rising and threatens 20 businesses in the city.
At Maryborough the river is predicted to rise to 8.4m - under the predicted 9m - and has inundated three homes and three businesses.
Boat owners in the Mary River are being asked to check their vessels after problems at the local marina and other anchorages.
In Rockhampton, central Queensland, 138 people remain in evacuation centres.
"Sadly, 400 homes still have water through the actual premises themselves," Supt Dawson said.
About 150 businesses are also affected, he said.
The Fitzroy River is holding steady and the Bruce Highway north is open.
In the state's southwest the town of Condamine is involved in a major recovery program, with 47 premises cleaned, but the town is again threatened by rising waters.
In St George the floodwaters are at 13.2m and steady in the Balonne River. Four houses are flooded and a similar number have water at the floorboards, Supt Dawson said.
While Dirranbandi remains high and dry, floodwaters are at record levels and a major re-supply operation is under way.
The towns of Hebel and Thallon are not expected to be threatened further, while Surat has moved into the recovery phase.
Meanwhile, the Government jet, King Air, was hit by lightening this afternoon while carrying Queensland Premier Anna Bligh and flood recovery co-ordinator Major General Mick Slater.
The bolt of lightening hit the aircraft about 2.10pm (AEST), when Ms Bligh and Maj-Gen Slater were returning from a tour of flood-ravaged Theodore, The Courier-Mail reports.
A Government spokesman said there was a loud bang and a flash of white light through the plane.
The wing tips and tail of the aircraft were scorched, but the plane landed without incident at 2.35pm at Brisbane airport.
Two static wicks on the wings were destroyed, the spokesman said, although the engines and navigation equipment continued to operate normally.
A replacement jet has been sourced to assist with flood operations, and the King Air is expected to be out of operation for some time.
The King Air has been used throughout the flood crisis to transport the Premier, along with other personnel and supplies to flooded towns.
With AAP
Tragédia Sobe o número de mortes na Região Serrana do Rio em decorrência das chuvas no segundo dia de buscas
RIO - O Instituto Médico Legal (IML) já identificou, até a tarde desta quinta-feira, 470 vítimas das chuvas que atinge a Região Serrana. De acordo com a Polícia Civil, esse número corresponde apenas aos corpos que já foram reconhecidos, e não o número total de mortos nos municípios de Teresópolis, Nova Friburgo, Sumidouro e Itaipava, em Petrópolis. Até o momento já foram identificados 214 corpos em Friburgo, sendo que três eram bombeiros ; 208 em Teresópolis; e 35 em Itaipava, em Petrópolis. Em Sumidouro até o momento já identificaram 13 vítimas das chuvas. Os números de mortos podem chegar a 478. De acordo com as prefeituras, em Friburgos 214 pessoas teriam morrido; em Teresópolis seriam 206; em Petrópolis 39; e em Sumidouro 19. Por enquanto, no entanto, a Polícia Civil diz que não tem como enviar a lista com os nomes das vítimas. Apenas o município de Teresópolis divulgou parte da relação com os nomes dos mortos .
Veja imagens de antes e depois de Friburgo
Em Friburgo, dor e dificuldade na identificação dos corpos
Prefeitura de Teresópolis divulga lista parcial de vítimas das chuvas
Chuva causa transtornos também em Areal, São José, Bom Jardim e Sumidouro
Santa Maria Madalena cadastra moradores do distrito de Manoel de Moraes
Saiba como fazer doações para as vítimas das chuvas na Região Serrana
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou, na manhã desta quinta-feira, que 250 homens da Força Nacional chegarão ainda nesta tarde ao Rio para colaborar com as equipes que trabalham no salvamento e em outras ações nos municípios da Região Serrana atingidas pelas chuvas. Segundo ele, o reforço inclui 150 policiais militares, 80 bombeiros, além de peritos. A Força Nacional enviará também ambulâncias e helicópteros.
( Desabrigados se concentram em ginásio de Teresópolis )
( Eu-Repórter: Sua cidade está alagada? Mande seu relato, com fotos e vídeos )
" Toda solidariedade deve ser prestada ao governo do Rio e à população do estado "
- Toda solidariedade deve ser prestada ao governo do Rio e à população do estado. Temos de somar todos os esforços do governo federal ao governo estadual para que possamos juntos buscar atenuar os efeitos desta situação - disse.
Segundo o último balanço do governo do estado, Petrópolis tem 6.500 desabrigados ou desalojados, e 1.500 casas total ou parcialmente destruídas. Em Teresópolis, são 960 desalojados, e 1.280 desabrigados. Em Nova Friburgo, 3.220 desalojados 3.220, e 1.970 desabrigados.
Caminhões da Cruz Vermelha Internacional chegam em Teresópolis
Nesta quinta-feira, equipes da Defesa Civil vão tentar chegar aos bairros de Santa Rita e Arrier, porque na quarta-feira não conseguiram acesso devido à queda de barreiras. Uma outra equipe da Defesa Civil vai retornar aos bairros Poço dos Peixes e Pessegueiro para resgatar pelo menos nove corpos. O comandante da Defesa Civil acredita que haja mais mortos nesses locais. (
Vídeo: Parentes procuram notícias no IML improvisado em Teresópolis )
Dois caminhões da Cruz Vermelha Internacional carregados com medicamentos chegaram à Teresópolis para dar auxílio aos desabrigados das chuvas. A médica responsável pela equipe de atendimento, Dra Cláudia Miguel Coelho, disse que a maioria do casos é de pequenos traumatismos. A princípio, está sendo ministrada a vacina antitetânica em todas os desabrigados. O estádio Pedro Jahara, conhecido como Pedrão, não tem mais espaço para receber ninguém. As arquibancadas viraram depósito de donativos, que não param de chegar.
Nesta quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff veio ao Rio para visitar a região atingida pelas chuvas . O governo liberou R$ 780 milhões para os estados atingidos, incluindo o Rio e São Paulo. Serão R$ 700 milhões para a área de defesa civil do Ministério da Integração Nacional e R$ 80 milhões ao Ministério dos Transportes, para recuperação de pontes e estradas.
Pezão diz que situação em Friburgo é desoladora
O vice-governador e Secretário estadual de Obras, Luiz Fernando Pezão, disse nesta manhã que o número de mortos vítimas das enchentes na região serrana deverá aumentar muito nesta quinta-feira.
" A situação é desoladora. Estamos entrando com máquinas para remover escombros em várias partes da cidade "
- Estamos preocupados porque voltou a chover. Há outras cidades isoladas. Bom Jardim está isolada porque caíram três pontes. A situação é desoladora. Estamos entrando com máquinas para remover escombros em várias partes da cidade - afirmou.
Região Serrana pede alimentos, colchões e doações de sangue
Imagens feitas durante sobrevoo revelam estragos na Região Serrana
Os estragos em Santa Maria Madalena
A tragédia em Itaipava, em Petrópolis
De acordo com dados da prefeitura de Friburgo, todos os desabrigados foram levados provisoriamente para o Estádio Olímpico do Pedrão, no Centro da cidade. Cerca de 800 funcionários da prefeitura, de diversos setores, além de voluntários, estão trabalhando para tentar minimizar os prejuízos provocados pela chuva.
Em Petrópolis, de acordo com o último boletim da prefeitura, as equipes de resgate encontraram 26 pessoas que estavam isoladas, sem água, luz e nenhum meio de comunicação no Vale do Cuiabá. A Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac) já encaminhou alimentos, água, material higiênico e outros produtos para as vítimas. De acordo com a Defesa Civil, não houve nenhum óbito no local.
Cidade de Areal também foi destruída pelas chuvas
A cidade de Areal também foi alagada pelas chuvas que castigam a Região Serrana . De acordo com o secretário de governo do município, Igor Bastos da Silva, a cidade tem mil desabrigados e desalojados, que estão em Cieps, escolas e casas de parentes, mas a prefeitura ainda vai começar nesta manhã a fazer um levamamento dos estragos. Segundo ele, 70% da cidade foi destruída pelas chuvas. Ainda não há informações sobre óbitos.
( Fotogaleria: Confira os registros da chuva desta madrugada feitos por leitores )
( Leia também: Chuva interdita trânsito na BR-116 entre Teresópolis e Além Paraíba )
( Temporal deixou 75 mil clientes sem energia elétrica na Região Serrana )
( Cabral lamenta tragédia causada pela chuva na Região Serrana e pede ajuda à Marinha )
( Imagens da BR 495 interditada )
Chuva interdita trechos de estradas na Região Serrana do Rio
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Equipo de Naciones Unidas apoyará en emergencia por lluvias a Colombia
Un equipo de Naciones Unidas especializado en coordinación de atención de desastres llegó a Colombia para dar apoyo en la emergencia ocasionada por las lluvias que dejan más de 300 muertos y 2.163.197 damnificados, señaló este martes el Gobierno colombiano en un comunicado.
Se trata del equipo de Evaluación de Necesidades y Coordinación en Desastres (UNDAC, por su sigla en inglés), que llegó al país con el "objetivo de brindar asesoría y apoyo técnico", atendiendo la "solicitud de ayuda internacional emitida por Colombia", señaló el ministerio del Interior y de Justicia.
Agregó que tras una reunión con funcionarios del Gobierno colombiano, se decidió que el equipo apoyará las labores de manejo de información y el fortalecimiento de la coordinación con las contrapartes humanitarias, tanto nacionales como internacionales.
Inicialmente los miembros del UNDAC permanecerán en Colombia por un período de tres semanas, que podría prorrogarse de acuerdo con las actividades que se programen conjuntamente.
De acuerdo con la Cruz Roja, las lluvias dejan en lo que va del año 303 muertos; 2,2 millones de personas damnificadas correspondientes a unas 449.000 familias; 3.350 viviendas destruidas; y 316.500 más afectadas.
Las lluvias que azotan Colombia mantienen inundadas vastas regiones, especialmente del norte, en donde han tenido que ser evacuadas varias poblaciones, cuyas viviendas quedaron varios metros bajo el nivel del agua.
AFP | Elespectador.com | Bogota
miércoles, 12 de enero de 2011
Hezbollah Forces Collapse of Lebanese Government
By NADA BAKRI NYTimes| Published: January 12, 2011
BEIRUT, Lebanon — Hezbollah and its allies forced the collapse of the government here on Wednesday, deepening a crisis over a United Nations-backed tribunal investigating the assassination of a former prime minister.Eleven of the cabinet’s 30 ministers announced their resignations, a move that dissolves the government. They said they were prompted to act by the cabinet’s refusal to convene an emergency session to oppose the tribunal, which is expected to indict members of Hezbollah.
Ten of the ministers announced their resignations just as Prime Minister Saad Hariri was meeting with President Obama in Washington. The opposition had hoped that all 11 ministers would resign together, to bring down the government at that time and expose Mr. Hariri to the maximum embarrassment.
But the 11th minister, Adnan Sayed Hussein, announced his resignation in a statement later in the evening, the National News Agency reported, after the meeting in Washington was over.
The collapse of the fragile government is the worst crisis in Lebanon since 2008, when an agreement reached in Qatar achieved a truce to end sectarian clashes that killed 81 people and brought Lebanon to the brink of a renewal of its 15-year civil war, which ended in 1990.
“We were committed but they were not,” said Ammar Houri, a lawmaker with Mr. Hariri’s bloc. He added that Mr. Hariri’s allies were meeting to decide the next step.
Hezbollah and its foes have wrestled over the direction of the small Mediterranean country since the former prime minister, Rafik Hariri, was killed in a bombing along Beirut’s seafront in 2005. Twenty-two other people died in the attack. Since then, the tribunal has investigated his death and is now widely expected to indict members of Hezbollah, the country’s powerful Shiite Muslim movement.
Hezbollah has denied involvement and denounced the tribunal as an “Israeli project.” It has urged Prime Minister Saad Hariri, the slain man’s son, to reject its findings. Mr. Hariri, who has so far resisted the pressure, cut short his visit to the United States in order to return early to Lebanon and deal with the widening political crisis.
There has been a sense of inevitability to the resignation by cabinet ministers allied with Hezbollah. For months, Hezbollah has warned that it would not stand by as its members were accused of involvement in the assassination of Mr. Hariri’s father. Though it is technically part of the opposition, Hezbollah joined a unity government formed after elections in June 2009. It has emerged as the single most powerful force in the country, aided by its alliance with a powerful Christian general and the fracturing of its foes.
In contrast to 2005, Hezbollah’s adversaries — gathered around Mr. Hariri — have fewer options and less support than they once did, emblematic of the vast changes in Lebanon’s political landscape the past few years. While the Bush administration wholeheartedly backed Mr. Hariri and his allies then, President Obama has not pledged the same kind of support. Syria, whose influence was waning in 2005, has re-emerged in Lebanon, and even its detractors here have sought some kind of relationship with it. Most Lebanese also vividly recall the speed at which Hezbollah and its allies vanquished their foes in just a few days of street fighting in Beirut in May 2008.
“Who are your allies these days?” Sateh Noureddine, a columnist with As-Safir newspaper, asked of Mr. Hariri’s camp. “You are going to get beaten on the streets and you will not be able to respond.”
The decision to resign came after the collapse of talks between Saudi Arabia and Syria aimed at easing the political tension. The two countries have backed rival camps in Lebanon since 2005 and their initiative was seen across the political spectrum as the best chance to end the stalemate. But Tuesday night, Michel Aoun, a former general and Hezbollah’s Christian ally, announced the two sides were unable to reach an agreement.
“The initiative has ended with no result,” he said.
The prospect of the government’s collapse sent a wave of anxiety through Lebanon, which has seen only brief periods of calm since Rafik Hariri’s killing and has often found itself perched between the competing agendas of Hezbollah allies — Iran and Syria — and Mr. Hariri’s supporters, in particular the United States and Saudi Arabia.
“The Saudi-Syrian initiative was an attempt to prevent strife in the country,” said Walid Sukkariyeh, a lawmaker allied with Hezbollah’s bloc in Parliament.
A leading opposition newspaper, Al Akhbar, underlined the sense of unease with an editorial headlined, “The beginning of the unknown.”
Many here fear that “unknown” could turn bloody with street clashes in which Hezbollah is likely to prevail. An outbreak of violence might enable it to effectively seize control of the government and force a new reality on the streets of Beirut, at least until a new agreement can be reached under the auspices of foreign powers, who have long played an outsized role in the country’s domestic affairs.
Other analysts dismiss the prospect of violence, given Hezbollah’s strength. A more likely scenario, they say, is months of political stalemate, not unlike Lebanon witnessed between 2006 and 2008, before another deal is reached.
Hwaida Saad contributed reporting.
viernes, 7 de enero de 2011
El guaraní fue declarado idioma oficial en Paraguay
Lo será junto al castellano. La medida fue tomada en el marco de una nueva Ley de Lenguas del país vecino.
El guaraní se convirtió, junto al castellano, en uno de los idiomas oficiales de Paraguay, en el marco de la nueva Ley de Lenguas que apunta a la construcción de "un país pluricultural y bilingüe".
La promulgación coincide con las celebraciones del bicentenario de la independencia paraguaya y pone fin a una demanda formalizada en 1992 de la mano de numerosos referentes culturales y políticos de ese país.
La nueva ley fue definida por el gobierno de Paraguay como “uno de los instrumentos de reivindicación cultural más significativos de las últimas décadas”.
La ley tuvo como antecedente dos anteproyectos elaborados por la Comisión Nacional de Bilingüismo y el Taller de la Sociedad Civil, los cuales fueron comparados y unificados hace tres años.
En 1992 un artículo constitucional declaraba sobre el país vecino que: “Es pluricultural y bilingüe. Son idiomas oficiales el castellano y el guaraní. La ley establecerá las modalidades de utilización de uno y otro. Las lenguas indígenas, así como las de otras minorías, forman parte del patrimonio cultural de la nación”.
Pero con la puesta en vigencia de esta nueva ley se creará la Secretaría Nacional de Políticas Lingüísticas, para la planificación, investigación, documentación y promoción de las lenguas indígenas que existen allí.
En tanto, se fundará una Academia de la Lengua Guaraní para la normativización del lenguaje, que será establecer un alfabeto y una gramática comunes.
El guaraní es un lenguaje de origen indígena que habla y maneja cotidianamente alrededor del 80% de la población total del país, de casi unos seis millones de personas.
lunes, 3 de enero de 2011
Sorpresas del idioma / Sugerencias e imposiciones de la Real Academia Española
Adrián Sack
Para LA NACION
MADRID.- La llegada de 2011 no sólo significó una vuelta de página para la historia, sino también para el uso del idioma español. A partir de ayer, las nuevas reglas y recomendaciones incluidas en las 745 páginas de la flamante edición de la Ortografía de la lengua española , editada en diciembre último por la Real Academia Española (RAE), comenzaron a regir y a generar, al mismo tiempo, dudas y polémicas sobre la necesidad de llevar a cabo esta muy comentada reforma.
No obstante, y ante el vendaval de críticas y objeciones recibidas desde la prensa ibérica, el propio presidente de la RAE, José Manuel Blecua, se esmeró en aclarar en los últimos días que la mayoría de las modificaciones anunciadas por los medios como "cambios impuestos" por esa institución no son más que "simples recomendaciones", mientras que las alteraciones más radicales "sólo obedecen a la consolidación de reglas" que en la edición anterior de la Ortografía , publicada en 1999 y con 577 páginas menos que la actual, presentaban alternativas en su empleo o aparecían como recomendaciones.
A pesar de las aclaraciones, en esa última categoría es donde aparecen los cambios más profundos.
Es el caso de las palabras "guión", "huí", "Sión", "truhán" o "fié", que desde ayer deben escribirse obligatoriamente sin tilde, a no ser que sean empleadas, como en esta nota, para dar cuenta de la modificación de la regla. Pero desde la RAE se insistió en que el uso de las nuevas formas prescindentes de acentuación ortográfica ya habían sido aprobadas 11 años atrás, por lo que tal supresión representa, apenas, la ratificación de una regla preexistente que no fue debidamente acatada tras su presentación.
De igual manera, la muy española tendencia a castellanizar los términos extranjeros -en especial provenientes del inglés- tiene, desde ayer, forma de ley.
Ya no será correcto escribir "piercing", "catering", "sexy", "judo" o "manager" si no se hace en bastardilla o cursiva, con el fin de remarcar su origen extranjero. Desde el primer minuto de 2011, sólo se puede escribir sin este recurso la forma adaptada al idioma español de estas palabras, es decir, "pirsin", "cáterin", "sexi", "yudo" y "mánayer". También sucede lo mismo con los nombres propios, donde Tchaikovski pasará a escribirse Chaikovski.
En la lista de las imposiciones más drásticas, también se hace notar la muerte de la tilde en la conjunción disyuntiva "o" cuando es escrita entre números, lo que originalmente se recomendaba para que la letra "o" no fuera confundida con el número "0". Pero ya no estará bien escribir "4 ó 5". La única forma aceptada será "4 o 5".
Además, ya no existen más los ex presidentes ni los ex maridos, aunque sólo nominalmente, porque luego de las modificaciones publicadas en la Ortografía de la lengua... , pasaron a ser "expresidentes" y "exmaridos". Tan sólo las expresiones compuestas, como alto comisionado o capitán general, podrán utilizar el prefijo "ex" en forma separada.
En cambio, y contrariamente a lo interpretado en un primer momento por varios medios internacionales, la supresión del acento ortográfico en el adverbio "sólo" y los pronombres "éste", "ése" y "aquél" no será obligatoria, ya que, tras arduas discusiones entre académicos, se decidió mantener el uso de ambas formas.
"A partir de ahora se podrá prescindir de la tilde, incluso en casos de doble interpretación", dice el texto, donde el "deberá" fue degradado en su rigor a un simple "podrá".
El empleo opcional de las modificaciones también se extiende a una de las reglas que más polémicas despertaron: el reemplazo de la "b" corta por la más castiza "uve" para denominar a la letra "v", o la desaparición del nombre "i griega" para designar a la "y", que la Docta Casa, fundada en 1713, prefiere llamar "ye" por resultar su uso "el único recomendado para todo el ámbito hispánico, por ser más simple y distinguirse directamente, sin más necesidad de especificadores, del nombre de la vocal i».
Frente a las controversias y resistencias generadas por la gran cantidad de modificaciones de las reglas incluidas en la nueva ortografía, que comprende la supresión en el alfabeto de la "ch" y la "ll", José Manuel Blecua, de 71 años, se esperanzó de que todos los cambios impuestos y propuestos "serán asimilados en cuanto se empiecen a enseñar en las escuelas", tal como sucedió con reformas anteriores.
"En cuanto eso se enseñe en la escuela, no habrá inconvenientes. El problema es para nosotros, para los que hemos aprendido así. A mí se me irá la mano en guión , es inevitable. Yo viví el cambio de fue , vio , dio , que antes se escribían con tilde. Pero la nueva generación no ha tenido ese problema", señaló el director de la RAE.
A partir de ahora, José Manuel Blecua será el encargado de demostrar que la nueva Ortografía de la lengua española no fue inspirada por el guion de un truhan, sino por el trabajo conjunto y consensuado de expertos y algún mánayer del idioma español en todos los países hispanohablantes